Na superação, Tricolor superou os favoritos e trouxe o caneco
Com muita luta, garra e determinação, o Arsenal conquistou seu primeiro título na história. Mesmo com a campanha ruim na primeira fase, o time ficou com a última vaga das semi-finais, desbancou os favoritos e trouxe o caneco para a Vila Nova. Confira abaixo, jogo-a-jogo, a campanha do título:
ARSENAL 4-0 FUTURE ART
Pela primeira vez, o Arsenal consegue jogar a zica de lado, e fazer uma boa estréia no campeonato. Teoricamente, o adversário era o mais fraco do torneio, e o Arsenal foi todo ataque durante a partida. Aproveitando a fragilidade da defesa adversária, o Arsenal não teve dificuldades para vencer a partida. Thuan e Willian fizeram dois gols cada. A vitória praticamente garantia o Arsenal naas semis.
Arsenal: Anderson, Thuan, Willian, Lauro (Charles) e Guampa (Alan).
SEVILLA 6-1 ARSENAL
O time tinha goleado no jogo anterior, o Arsenal entrou em quadra achando que a fórmula de atacar sempre ia dar certo outra vez. Mas nessa partida, o adversário era o experiente Sevilla, que contava com jogadores tarimbados como Russo e Pablo. O adversário foi implacável e quase obteve 100% de aproveitamento nos seus contra-ataques. Willian fez o gol do Arsenal.
Arsenal: Anderson, Thuan, Willian, Lauro (Charles) e Guampa (Alan).
ARSENAL 2-5 CEREAIS GINO
A essa altura do torneio, o Arsenal havia perdido Anderson e Charles para o resto do campeonato. Alan foi escalado para defender o arco vilanovense. Mesmo sendo goleado na partida anterior, o Arsenal manteve a postura atacante dos outros jogos e sofreu para marcar as subidas do fixo/ala Junico. Willian fez os dois do Tricolor.
O time sofreu outra derrota, mais ainda era o terceiro na tabela de classificação. A vitória da Ponte Preta sobre o Future Art, praticamente garantia Ponte e Arsenal nas semifinais, eliminando o Future Art, que precisava de um milagre na última rodada.
Arsenal: Alan, Thuan, Willian, Lauro e Guampa.
PONTE PRETA 4-3 ARSENAL
Disposto a mudar a postura em campo, o Arsenal entrou para uma partida que nada mais valia do que decidir os confrontos nas semifinais. O primeiro tempo foi tenebroso para os tricolores, que sofreram um gol logo a um minuto de jogo, e continuaram levando contra-ataques perigosissimos. No intervalo, já estava Ponte 2 a 0, e o time resolveu trocar algumas peças. Guampa foi para o banco, Alan para o ataque, e Gibran entrou no gol. Deu certo, não pelas alterações, mas pela mudança do padrão tático da equipe, que jogou sem se expor tanto, fechado, fazendo os gols nas oportunidades que tinha. Alan ganhou do marcador na força e descontou. Depois Lauro recebeu de Thuan e encheu o pé, a bola bateu no travessão e entrou. A virada saiu depois de lançamento de Willian para Alan, que tocou cruzado na saída do goleiro.
O Tricolor virou a partida em três minutos, mas seus atletas estavam exaustos. Lauro deixou a quadra após o terceiro gol, com cãibras. Guampa entrou na ala-direita, no improviso. Apesar do 3 a 2 de momento, a vitória não era o melhor resultado para o Arsenal, pois o terceiro lugar implicaria novo confronto com o Sevilla nas semi-finais. Era a hora de poupar-se para as semi-finais.
Faltando dois minutos para o fim, o Arsenal sofreu dois gols, perdendo a partida. Com a derrota, o Arsenal só perderia a classificação se o Future Art vencesse o Sevilla por 8 a 0 na última rodada. Mas o resultado dessa partida foi bem o contrário, com vitória do Sevilla por sonoros 12 a 0.
Arsenal: Alan (Gibran), Thuan, Willian, Lauro (Guampa) e Guampa (Alan).
CLASSIFICAÇÃO FINAL
1° Cereais Gino 12 pts.
2° Sevilla ------ 9 pts.
3° Ponte Preta - 6 pts.
4° Arsenal ----- 3 pts.
5° Future Art -- 0 pts.
SEMIFINAIS
(1°) CEREAIS GINO 0-1 ARSENAL (4°)
O Arsenal foi outro time na fase final. Gibran fechou o gol. Thuan anulou Matheus Cissé, principal nome do Cereais Gino, na ausência de Junico. Willian e Lauro fecharam as alas, impedindo os avanços de Jean e Catafú. E num lance de sorte, a 2 minutos do primeiro tempo, Guampa tomou a bola de Jean e ficou na cara do gol, para marcar o gol da classificação. Do gol em diante, foram oito minutos de tensão. As tentativas do adversário eram bloqueadas, ora pelo trio defensivo, ora pelo goleiro Gibran, que fez alguns milagres. Os jogadores adversários estavam desesperados e não conseguiam acertar suas jogadas. O Arsenal ainda conseguia suster a pressão, e perdeu duas chances em contra-ataques, uma com Lauro e a outra com Willian. O apito final corou a festa do time vilanovense e a decepção do Cereais Gino, que cai novamente nas semifinais. Gibran se emocionou com a atuação e a vaga na final. Os atletas comemoraram como se fosse o título, pois o desacreditado time do Arsenal, que só havia vencido uma partida no torneio inteiro, estava agora na tão esperada final.
Arsenal: Gibran, Thuan, Willian, Lauro e Guampa.
(2°) SEVILLA 4-3 PONTE PRETA (3°)
Assim como a vitória do Arsenal na primeira semifinal, ninguém esperava que a Ponte Preta fizesse frente ao time do Sevilla. Mas fez. Esteve por duas vezes à frente do marcador, mas entregou os pontos no finalzinho. O time de Russo e cia. estava novamente no caminho do Tricolor.
Terceiro Lugar
Na decisão do terceiro, o Cereais Gino entrou brincando em quadra e foi goleado pela Ponte.
FINAL
ARSENAL 5-4 SEVILLA
O Arsenal chegava àquela final como a grande zebra da competição. O jovem time tricolor, com média de 18 anos, estava frente aos experientes atletas do Sevilla mais uma vez. Mas diferentemente da primeira fase, o Arsenal estava compactado, fechado, e segurava todos os ataques adversários. Até que em uma infelicidade da zaga, Pablo bateu de fora, a bola bateu no travessão, nas costas de Gibran e entrou.
Diferentemente de outros momentos, o Arsenal desta vez não desanimou. Em uma jogada rápida na saída de bola, Willian colocou Guampa na cara do gol para empatar o jogo. Logo depois, o Arsenal tomou a bola com Lauro na zaga, a bola passou por Willian e chegou em condições para Thuan virar o jogo. Segundos depois, Russo bateu de longe e empatou novamente. Ainda no primeiro tempo, Lauro recebeu falta na entrada da área, mas girou e fez o gol. O árbitro negou-se a dar a vantagem e marcou a falta. Na cobrança, Thuan fez o terceiro, colocando o Tricolor de novo na frente. A primeira etapa terminou 3-2 para o Tricolor.
Na segunda etapa, o Arsenal continuou a boa partida que estava fazendo. Fechado, o time usava a velocidade de seus jogadores para tentar algo nos contra-ataques. A 3 minutos, Willian achou Lauro na direita, que rematou forte para a defesa do goleiro. No rebote, Guampa tirou do zagueiro e colocou no fundo das redes. Atrás do marcador, o Sevilla se jogou ao ataque. Mas com cinco minutos do segundo tempo, veio o golpe mortal. Russo bateu em cima de Thuan, a bola sobrou para Lauro que recolheu no círculo central e achou Guampa, frente a frente com o goleiro, para marcar o quinto, o gol do título. Com três gols de vantagem, o Arsenal recuou demais. Os quatro atletas de linha estavam atrás da intermediária defensiva. O tempo não passava. Aqueles cinco minutos eram intermináveis, o Sevilla pressionava. Gibran defendia tudo. Os chutes do Sevilla iam pra fora. O Sevilla consegue marcar o terceiro, com Pablo. Ainda tinhamos a vantagem. Faltava três minutos, e Russo fez o quarto do Sevilla. Mais um gol e haveria prorrogação. Um empate na prorrogação daria o título para o Sevilla. Mas os deuses do futebol, mais uma vez estavam com o Arsenal, e quando Gibran fez a defesa no chute de Russo, Lauro deu um bicão na bola pra longe, e o juiz apitou o fim de jogo. Era a coroação de todo um trabalho de quase dois anos. O Arsenal finalmente alegrava a sua torcida com um título. E foi feita a festa na Vila Nova. O jovem time do Arsenal é o novo campeão da Copa Ico Viégas.
ARSENAL: Gibran, Thuan, Willian, Lauro e Guampa.
