terça-feira, julho 28, 2009

Colunas


Olá...

Quero primeiramente, agradecer a todos que têm apoiado a permanência dessa coluna neste site, que nos últimos dias têm batido recordes de cliques e comentários.

Dentre os diferentes assuntos abordados nos últimos dias, no site do Arsenal, têm um, que nos têm chamado muito a atenção, e despertado a curiosidade de muitos supersticiosos de plantão. A maldição da camisa 9...

Para a grande maioria, uma completa besteira, já para outros, uma coisa muito importante, que merece ser observada nos mínimos detalhes. Será mesmo, que há uma maldição, nas camisas de número 9 dos times que têm seu nome principal de Arsenal?

Será que é uma espécie de pacto, com seres superiores ou inferiores de nós, ou com forças sobrenaturais?

Bom, enquanto uns times “aposentam” as camisas pelo medo de uma lesão de algum jogador, outros clubes o fazem de maneira totalmente contrária, a aposentam, de forma que querem assim, imortalizá-la pelo ídolo que a vestia.

Dentre tantas coisas que aparecem no mundo do futebol, de camisetas, de imortalização, de idolatria, nos aparecem várias perguntas; quem deve ser imortalizada: a camisa, ou o jogador? Quem é que jogou bola: a camisa ou o jogador? Quem é que se arrisca sobre lesões: a camisa ou o jogador?

No final da tarde dessa sexta-feira, tive a credibilidade de falar com um jogador do Arsenal, Gibran, o próprio camisa 9 contundido.

Eis uma parte da entrevista sem cortes:

Júh Merlo - desde quando se iniciou essa história de maldição da camisa 9?

Gibran - Começou por mim mesmo; quando eu quebrei a clavícula.

Júh Merlo - E quanto tempo faz isso?

Gibran- há uns 3 meses

Júh Merlo - O Arsenal leva a sério essa historia de maldição?

Gibran - Acreditamos em primeiro lugar na capacidade dos jogadores, e na força de vontade para recuperação, mas também não brincamos com situações assim, é melhor não arriscar..

Júh Merlo - E o que você particularmente pensa sobre essa situação, um tanto inusitada?

Gibran - Eu não acredito em maldição, afinal tantos jogadores com a camisa número 11,10, 7, 3, 8, etc., sofrem contusões, então eu levo isso como acaso, não me abalo, me considero um guerreiro, e acredito na minha recuperação a na dos companheiros.

Júh Merlo - Você acha, que a solução, um tanto inusitada, como no caso do Vasco, seria aposentar essa camiseta?

Gibran - Isso vai de acordo com cada crença, ou com o psicológico de cada um, sendo que o Vasco não aposentou a camisa do colega Romário pelo mesmo motivo, no meu caso sendo eu o alvo desses “mistérios", eu prefiro com a força dos companheiros, recuperar-me e seguir com a camisa, "o manto sagrado número 9".

Júh Merlo - Não acha, que em vez deles imortalizarem uma camisa, não deveriam apenas imortalizar o jogador, porque, pode ser que futuramente, outro craque apareça e possa merecer aquela camisa.. Como uma maldição, também pode ser uma camisa reveladora de craque...?

Gibran - Acredito que não, afinal, poucos jogadores mostram tamanho futebol a ponto de tal homenagem, e um futuro craque não deixará de surgir, por usar outro número.

Júh Merlo - Gostaria de deixar algum recado?

Gibran - Um abraço para os companheiros do time que me dão a maior força, um agradecimento ao treinador e ao presidente que continuam acreditando em mim.

Júh Merlo - Agradecemos sua fiel atenção, e desejamos com muito ardor, sua melhora, para mais rápido voltar para o time, assim, mais uma estrela de nossa imensa constelação brilhar como todas as outras.

E é com esta entrevista, que termino os questionamentos sobre o potencial físico e emocional do camisa 9 do Arsenal, e sobre todas as especulações de maldição, sorte, e “imortalização” de camisetas, espero que mais nenhuma tragédia aconteça nesse mundo da bola, que nos proporciona capítulos infindáveis de alegria e glória.

Abraços